quinta-feira, 10 de outubro de 2019

O futuro do livro didático no mundo digital

Os livros didáticos sempre foram um recurso fundamental para a aprendizagem na escola e na universidade. A experiência dos estudantes de hoje, porém, começa a se modificar. Com milhares de conteúdos online gratuitos na internet, o avanço das metodologias ativas de ensino e o aumento do acesso à rede, cabe a pergunta: ainda precisamos de livros didáticos?
É claro que sim, mas tanto o formato como o papel desses livros está se modificando.
As editoras têm lançado plataformas digitais para estudantes e professores e também começaram a enriquecer os livros com recursos como vídeos, áudios ou simulações.
Os novos livros didáticos e seus objetos de aprendizagem caem como uma luva para as metodologias ativas - como sala de aula invertida ou PBL (problem based learning), por exemplo. Meio caminho andado para que o professor não precise gastar tempo da aula com longas exposições de conteúdos e torne a aula mais dinâmica, esclarecendo dúvidas, motivando os estudantes a resolver desafios e estudos de caso, e acompanhando, de forma mais personalizada a sua evolução e suas necessidades individuais de aprendizagem.


Por Andrea Ramal.

Segue abaixo, link da reportagem:


quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Salvador recebe atos em prol da educação.

Estudantes, professores e centrais sindicais voltarão às ruas em prol da educação. Foi aprovada no dia 30, em uma assembleia geral realizada na sede da Associação dos Professores Universitários da Bahia (Apub), o ato dos docentes representados pelo sindicato à Greve Nacional da Educação, a ser realizada nos dias 2 e 3 de outubro.
O ato foi convocado pela categoria estudantil e possui apoio das centrais sindicais e entidades da educação. O intuito é defender a educação pública e da recomposição do orçamento das Instituições Federais do Ensino Superior (IFES), além da oposição ao projeto intitulado 'Future-se', desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC).


Segue abaixo link da reportagem:

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Crianças X Tecnologia

Será que a inserção tão precoce no mundo da tecnologia é benéfica?


Quem tem mais de 30 anos talvez tenha notado o quanto sua infância foi bem diferente da de hoje. Brincadeiras comuns daquela época, como pega-pega, ou qualquer atividade coletiva, saíram de moda. É fácil encontrar crianças que ainda não sabem amarrar os sapatos navegando na internet e usando smartphones ou tablets. 
A tecnologia contribuiu radicalmente para a mudança no comportamento infantil. O que se vê hoje é uma legião de crianças isoladas em seus “mundinhos”, entretidas com aplicativos eletrônicos e desinteressadas pelas coisas reais. A geração atual de criança está menos altruísta, ou seja, menos preocupada em ajudar ou oferecer coisas boas ao próximo. Estão deixando de desenvolver a empatia, instrumento fundamental para a construção de amizades e confiança. Quando a criança está entretida com seus joguinhos eletrônicos, ela não quer saber o que acontece ao seu redor, sendo indiferente aos assuntos de casa.

Uma cena comum em recreio de colégios nos tempos atuais é a de várias crianças em silêncio, sentadas uma ao lado da outra, sem qualquer interação, mexendo rapidamente os dedos diante de pequenas telas. Uma criança que não desenvolve a relação interpessoal pode se tornar um indivíduo inseguro e despreparado para enfrentar pressões, provocações e situações adversas.
É cada vez mais comum pais ligarem o notebook/tablet com desenhos infantis em frente ao bebê enquanto fazem refeição "em paz" por alguns minutos.

É importante frisar que as crianças da nova geração são vítimas e não vilãs. Cabe aos pais impedir que seu filho seja uma pessoa que só funciona quando está “plugada”! 




Segue abaixo,link da reportagem:
https://www.desenvolvimentodobebe.com.br/criancas-refens-da-tecnologia/

Escolas rurais e urbanas do Amapá são contempladas com internet via satélite.

Iniciativa veio através do Programa Educação Conectada. Outras 130 escolas estaduais devem receber o incentivo ainda nesse primeiro semestre de 2019.

28 escolas da rede estadual de ensino do Amapá, localizadas em áreas rurais e urbanas, passarão a contar com internet via satélite. O aporte financeiro que possibilitará a inclusão dessas unidades escolares no mundo digital veio através do Programa de Inovação Educação Conectada, do governo federal.
O programa tem o objetivo de apoiar a universalização do acesso à internet de alta velocidade, por via terrestre e via satélite, e fomentar o uso de tecnologia digital na educação básica. Das 28 escolas contempladas nesse primeiro momento, boa parte delas está localizada na zona rural de Macapá, como as Escolas do Pescado, Maruanum II e São Pedro do Caranã. Uma escola de Porto Grande, a José Ribamar Teixeira, também foi contemplada.
São cerca de R$ 100 mil investidos na aquisição de equipamentos de conectividade como rack, roteador de rede, modem ADSL, ponto de acesso, switch de acesso, firewall, nobreak, controladora e cache de conteúdo.
A implementação do Programa de Inovação Educação Conectada está prevista para acontecer até 2024, de maneira a contemplar, gradualmente, escolas urbanas e rurais em três fases: Indução, Expansão e Sustentabilidade.
Para 2020, outras 56 escolas da rede estadual de ensino deverão ser contempladas pelo programa.


Por Wellington Costa



Segue abaixo, link da reportagem:

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

CIBERCULTURA. Alguns pontos para compreender a nossa época

O termo está recheado de sentidos mas podemos compreender a cibercultura como a forma sociocultural que emerge da relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônica que surgiram com a convergência das telecomunicações com a informática na década de 70. 
A cibercultura é a cultura contemporânea marcada pelas tecnologias digitais.
Vivemos a cibercultura. A cibercultura representa a cultura contemporâneas sendo consequência direta da evolução da cultura técnica moderna.
Não podemos compreender a cibercultura sem uma perspectiva histórica, sem compreendermos os diversos desdobramentos sociais, históricos, econômicos, culturais, cognitivos e ecológicos da relação do homem com a técnica. 
A cibercultura nos coloca diante de problemas linguísticos e conceituais. O que significa uma “Home Page”?, e a interface chamada de “desktop”?, as redes telemáticas, constituem o que chamamos de ciberespaço, mas trata-se mesmo de um espaço? 
As práticas comunicacionais da cibercultura são inúmeras e algumas verdadeiramente inéditas. Dentre elas podemos elencar a utilização do e-mail que revolucionou a prática de correspondências pessoais para lazer ou trabalho, os chats com suas diversas salas onde a conversação se dá sem oralidade ou presença física, jogos (tipo role playing games) onde usuários criam mundos e os compartilham com usuários espalhados pelo mundo em tempo real, as lans house, os weblogs e as novas formas jornalísticas. Sem falar nas formas tradicionais de comunicação que são ampliadas, transformadas e reconfiguradas com o advento da cibercultura, a exemplo do jornalismo online, das rádios online, das TVs online, das revistas e diversos sites de informação espalhados pelo mundo.
Como vimos, as novas ferramentas de comunicação geram efetivamente novas formas de relacionamento social. A cibercultura é recheada de novas maneiras de se relacionar com o outro e com o mundo. Não se trata de substituição de formas estabelecidas de relação social (face a face, telefone, correio, espaço público físico), mas do surgimento de novas relações mediadas. 

Autor: André Lemos.


Desktop é uma palavra da língua inglesa que designa o ambiente principal do computador.
Home page é a página de apresentação inicial de um sítio eletrônico. (Comparada a capa de revista)
Ciberespaço é o espaço das comunicações por redes de computação.


Cibercondríacos

Cerca de 26% dos brasileiros consultam primeiro a internet ao ter problemas de saúde; "diagnóstico" pela internet pode prejudicar a saúde.


As queixas mais comuns dos pacientes são dor de garganta, resfriado, alergia e tosse, mas vem crescendo o número de pessoas que buscam respostas para quadros de ansiedade e depressão. Alguns doentes dizem ter recebido o diagnóstico correto graças às informações passadas por ele. Outros reclamam de que suas hipóteses são alarmistas e levam a pânico desnecessário frente a qualquer sintoma. Dr. Google, como vem sendo chamado, não é formado em Medicina nem sequer humano, mas 26% dos brasileiros recorrem primeiramente a ele ao se deparar com um problema de saúde.
Um levantamento, obtido com exclusividade pelo Estado, revela que o Brasil é o país em que as buscas referentes à saúde mais cresceram no mundo no último ano. 
O índice de brasileiros que buscam o Google como primeira fonte de informação em casos de problemas de saúde já chega próximo ao dos que buscam imediatamente um médico.
O aumento nas buscas de saúde leva alguns brasileiros a adotarem práticas ou tratamentos sem evidência científica. Outro problema é o surgimento dos cibercondríacos, condição em que a pessoa, com base em informações da internet, fica obsessiva ou angustiada com a ideia de ter uma doença grave.

  • DicasCheque a fonte, fuja de promessas e não acredite em sites que promovam curas milagrosas ou terapias experimentais. 


Segue abaixo, link da reportagem:



Reflexão entre professores em blogs: Passos para novas educações.

Ao analisar o movimento de professores em blogs, vale a pena lembrar que eles, de inicio, não foram criados para a educação. 
Os blogs foram sendo construídos de acordo com uma série de necessidades, como, por exemplo, manter o registro de certos processos na web, porém, seus usuários foram adaptando os blogs às suas necessidades. Hoje em dia, encontramos diversos projetos com blogs, inclusive na educação. 
Os blogs dão espaço para algumas formas de expressão da linguagem, com bastante destaque para a escrita, tanto na forma de processo quanto na forma de produto, ou seja, nos blogs, encontramos um espaço para um certo “diálogo”, possibilitando a construção de novas reflexões.
Por muito tempo, o leitor foi visto como um mero consumidor. Com o avanço da internet, muitas informações foram sendo construídas e disponibilizadas, possibilitando a mudança desse ponto de vista. Os blogs tiveram um papel importante nesse avanço, desde o momento que disponibilizam, muitas vezes gratuitamente, a possibilidade de que pessoas exponham suas palavras publicamente, passando de consumidor passivo para autor, de receptor para também emissor.
Isto tudo contribui para a nova relação com o saber, já que essa possibilidade de autoria permite que um número cada vez maior de pessoas possa escrever e tornar público o que pensa, afinal, tanto quem escreve quanto quem comenta é livre para escrever o que quiser.
Existem alguns professores que alimentam vários blogs, cada um com uma pretensão diferente, o que demonstra as diferentes articulações dos blogs com a prática pedagógica. Os blogs possibilitam e potencializam tais movimentos, de forma inacabada e sempre aberta a novas formas de expressão, dando espaço para que a reflexão de professores passe a ser entre professores.
Utilizar blogs significa formular idéias, discutir, estar aberto a críticas, expor seu pensamento e se expor. Vai além de consumir informação, é produzir conhecimento contextualizado, é sair de uma postura passiva para atuar na sua formação e em todo o contexto que envolve os professores e os processos educacionais.



Autoras: Adriane Lizbehd Halmann; Maria Helena Silveira Bonilla.