segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Cibercondríacos

Cerca de 26% dos brasileiros consultam primeiro a internet ao ter problemas de saúde; "diagnóstico" pela internet pode prejudicar a saúde.


As queixas mais comuns dos pacientes são dor de garganta, resfriado, alergia e tosse, mas vem crescendo o número de pessoas que buscam respostas para quadros de ansiedade e depressão. Alguns doentes dizem ter recebido o diagnóstico correto graças às informações passadas por ele. Outros reclamam de que suas hipóteses são alarmistas e levam a pânico desnecessário frente a qualquer sintoma. Dr. Google, como vem sendo chamado, não é formado em Medicina nem sequer humano, mas 26% dos brasileiros recorrem primeiramente a ele ao se deparar com um problema de saúde.
Um levantamento, obtido com exclusividade pelo Estado, revela que o Brasil é o país em que as buscas referentes à saúde mais cresceram no mundo no último ano. 
O índice de brasileiros que buscam o Google como primeira fonte de informação em casos de problemas de saúde já chega próximo ao dos que buscam imediatamente um médico.
O aumento nas buscas de saúde leva alguns brasileiros a adotarem práticas ou tratamentos sem evidência científica. Outro problema é o surgimento dos cibercondríacos, condição em que a pessoa, com base em informações da internet, fica obsessiva ou angustiada com a ideia de ter uma doença grave.

  • DicasCheque a fonte, fuja de promessas e não acredite em sites que promovam curas milagrosas ou terapias experimentais. 


Segue abaixo, link da reportagem:



2 comentários:

  1. Interessante pensar sobre o consumo desenfreado de informações em rede. Acredito que a velocidade e o volume de informações veiculadas, na sociedade moderna, nos torna mais consumidores de informação do que produtores de conhecimento. Somado a isto, o que é conhecimento de fato na cibercultura? Podemos falar em conhecimento seguro no contexto da rede?

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  2. O google se tornou nosso clínico geral, antes de tudo passamos lá e depois realmente procuramos um profissional, ou não. A questão é, devemos usar os recursos digitais ao nosso favor, mas com prudência. Não se pode substituir aquilo que é necessário (ex: ir regularmente ao médico) por um simples consulta na internet. A web nos oferece de tudo, nos basta saber usar de forma consciente e extrair dela o melhor.

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